sexta-feira, 2 de setembro de 2011

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!

No dia 7 de setembro, às margens do Ipiranga, Dom Pedro I, deu o brado: Independência ou morte. Há 189 anos, deixamos de ser colônia portuguesa, mas infelizmente não desfrutamos plenamente do anseio do nosso herói, pois ainda não somos, de fato, um país independente!

Quando olhamos a situação de nossa nação, ficamos alarmados com o aumento da violência, corrupção, fome e miséria. O medo e a insegurança imperam nos corações dos brasileiros, na realidade, somos aprisionados em nossas casas. Pagamos altos juros aos banqueiros, o que nos impede de investir na saúde, educação e segurança, tornando-nos reféns de suas manobras econômicas. Nossos políticos só tem compromisso com os seus interesses pessoais e, para satisfazê-los, facilmente abrem mão da ética e da moral, mercadejam a nação e afundam-se cada vez mais no mar da corrupção. A pobreza aumenta e traz consigo uma condição sub-humana, isso no campo e na cidade.

A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico. O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está enferma. Buscamos riquezas e despontamos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo afunda-se no pântano do pecado. Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas nos apequenamos diante do espelho da verdade.

Não há verdadeira liberdade, quando se abandona Deus, a fonte da vida. Quando o homem perde a centralidade de Deus na vida, torna-se escravo do pecado e abre portas para sua degradação, multiplicam-se os conflitos étnicos, aumenta a intolerância racial e religiosa, crescem os conflitos dentro da família.

Esta nação tem-se afastado da verdade, a fonte da ética. Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. Porque desprezou o conhecimento de Deus, o homem mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral. Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e desvaloriza os nobres valores morais. Chama trevas de luz e luz de trevas.

A sociedade brasileira tem abandonado o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Com isso, os homens não apenas marcham rápidos no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação. A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza.

O grito de “Independência ou morte” ainda é vital para nossa nação. É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois Ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia. Precisamos lembrar que só é feliz a nação cujo Deus é o Senhor. Oremos por nosso país, clamemos por um avivamento nesta nação, no qual todos retornem ao SENHOR JESUS.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O PRAZER DO VERDADEIRO CRISTÃO

Os homens estão numa busca desenfreada pelo prazer, para isso não importa os meios. Tudo é válido para a satisfação pessoal. Em prol desse prazer, valores e princípios são deixados de lado, as pessoas e as coisas são meros objetos para alcançá-lo. O importante é ser feliz, satisfazer seus desejos, numa vida meramente egoísta.

Mas, do ponto de vista cristão, nenhum dos prazeres materiais satisfaz plenamente a alma humana. O vazio da existência continuará. A verdadeira satisfação, realização e sentido para a vida humana encontram-se em Cristo, na prática dos Seus ensinos.

O homem sem Cristo é incapaz de reconhecer esta demanda de sua alma. Por isto, ora se dedica com afinco à porção animal de sua vida, pensando que a vida se resume ao mundo dos sentidos. Em muitas ocasiões, entrega-se a prazeres mais sofisticados. Estes podem ser de natureza intelectual ou artística. Não importa. O fato é que muito embora possa viver sem reconhecer que seu espírito não encontra descanso enquanto não descansa em Deus, o homem não é capaz de matar inteiramente o anelo mais básico de sua alma. Este desejo eterno relaciona-se com a necessidade visceral de ter um objeto perfeito de contemplação. Ou seja algo que, ao mesmo tempo, satisfaça e experimente a certeza de que está diante do que não se exaure jamais.

O cristão sabe tanto qual a sua origem quanto seu destino. Não ignora que foi criado por Deus e para Deus, e, por isso, tem ciência de que não encontra descanso enquanto não descansa em Deus. Sendo assim, vive em busca da satisfação proveniente da chamada visão santificada.

O que é essencialmente cristão na vida de um homem é o laço estreito com a pessoa de Cristo. O verdadeiro cristão anela por uma vida de intimidade com Cristo. O apóstolo Paulo revela este desejo em sua epístola aos gálatas: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”

Por que estar com Cristo é tão essencial assim para o cristão? O cristão é alguém que não ousa se aproximar de Deus sem Cristo. Foi em Cristo que o cristão perdeu a fobia de Deus. Tudo o que ele vê em Cristo o comove. Em Cristo o cristão pode encontrar plena satisfação para o grave problema do pecado. E esta satisfação é profundamente reveladora dos atributos de Deus. A harmonia existente entre o Cristo-Cordeiro e o Cristo-Leão fascina o verdadeiro cristão.

Estar com Cristo é estar na companhia do mais excelente objeto de contemplação do espírito humano. Nele o homem contempla toda a harmonia dos atributos perfeitos de Deus. Porém há algo mais, pois embora contemplar o que é excelente por si só já se constitua em prazer infinito, apreciar o que é perfeito, que elegeu como objeto de seu amor aquele que extasiado o contempla, é a plenitude da alegria da alma, que experimentou a regeneração em Cristo.

Podemos compreender, deste modo, porque somente os verdadeiros cristãos podem ter este prazer. Este deleite é de natureza moral. Resulta do amor por aquilo que é santo. E, não apenas isto, mas de igual modo o amor pelo que é santo, acompanhado da gratidão pela redenção.

Onde está seu prazer? Se quer ser plenamente satisfeito, renda-se completamente ao amor de Deus manifestado na pessoa do Seu Filho, Jesus Cristo. Somente Ele lhe dará o verdadeiro sentido da existência e preencherá por completo seu ser.

Que o Senhor o abençoe!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

LOC - SEMINÁRIO LOCAL DO HAGGAI

Nos dias 21 e 22/05, ocorreu na Igreja Batista Independente - Zona Norte de Natal-RN, o II módulo do LOC. Participei como docente, e tive o privilégio de ministrar a disciplina ARGUMENTOS PARA COMPARTILHAR A SUA FÉ, cujo propósito é encorajar os participantes na tarefa do evangelismo.
Se você não conhece o Instituto Haggai quero desafiá-lo a conhecer. É uma instituição interdenominacional séria que visa aprimorar as qualidades do líder cristão para evangelizar seu próprio povo e treine outros para fazer o mesmo. Movidos pelo desejo de ver o evangelho ser apresentado no poder do Espírito Santo, com fidelidade bíblica e sensibilidade cultural, a todos os povos, especialmente às nações não evangelizadas.
Vejam algumas fotos do seminário.
A turma do Módulo II
Pastor Davi ministrando a disciplina PRIORIDADES DA VIDA DO LÍDER
Ministrando a disciplina ARGUMENTOS PARA COMPARTILHAR SUA FÉTrabalho em equipe na minha aulaA turma recebendo o seu certificado de conclusão do Módulo II

SERMÃO EM AUDIO - INSPIRATIVA SINODAL SAFs

Sábado, próximo passado, 21/05, na Igreja Presbiteriana de Quintas, ocorreu a Inspirativa da Confederação de SAF - Sínodo Rio Grande do Norte. Como Secretário Sinodal estive presente e tive o privilégio de ministrar a Palavra do Senhor para nossas Auxiliadoras abnegadas. Foram momentos preciosos de muita comunhão e edificação.
Disponibilizo a mensagem que preguei, cujo tema foi: "As implicações de viver em Cristo"
Click no link e faça o download:
http://www.esnips.com/doc/014aa2f3-8c47-49ec-8e1a-29e975f7c88b/As-implica��es-do-viver-em-Cristo

TESTEMUNHO SOBRE MINHA VIDA E MINISTÉRIO

No dia 17/05, a SAF/IPN, realizou no Pavilhão Isaque Pimentel, uma festinha surpresa para comemorar o meu aniversário. Na ocasião a irmã Nalva Martins trouxe uma mensagem baseada no salmo 127 mostrando que tenho expererimentado as promessas de Deus contidas neste texto em minha vida. Fiquei muito emocionado com suas palavras, e glorifiquei a Deus pela sua misericórdia e graça manifestadas em mim.
Click no link e ouça a ministração:
http://www.esnips.com/doc/7abd4775-5135-4460-896c-4be1edcd3daf/Palavra-da-irm�-Nalva-Martins---Meu-anivers�rio--





SERMÃO EM AUDIO - O QUE DEUS ESPERA DA IGREJA

Disponibilizo aqui o sermão que preguei por ocasião do aniversário da Congregação Presbiteriana Maanaim. Todos nós temos expectativas, com Deus não é diferente! Há um propósito em nossa eleição, como igreja temos uma missão e Ele espera que cumpramos cabalmente.
Desejo que seja edificado ao ouvir a mensagem.
Click no link e faça o download.
http://www.esnips.com/doc/6a073bd3-e4ab-4dee-afcf-ffd604221b00/O-QUE-DEUS-ESPERA-DA-IGREJA

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ASSÉDIO MORAL NA IGREJA: PRÁTICA NEFASTA QUE URGE COMBATER

Recebi o artigo abaixo, do Rev. Derli Machado, achei muito pertinente, por isso estou postando no blog. Essa prática está presente em nossas igrejas produzindo muitas vítimas. Para um bom tratamento torna-se necessário um bom diagnóstico, portanto após a leitura, veja se você não está praticando tal procedimento, se for o seu caso, procure mudar sua atitude. Boa reflexão.

O assédio moral vem a ser caracterizado como um comportamento que utilizando técnicas de desestabilização, conduzem o indivíduo a um estado de desconforto psíquico que pode evoluir para a irritação, estresse e até mesmo depressão. Isto pode ocorrer na família, na vida social e dentro de empresas. Evidentemente, numa instituição religiosa (igreja), onde seus membros são “salvos”, as possibilidades da ocorrência do assédio moral são “minimizadas”, certo? Errado! Errado! Infelizmente tem sido “maximizadas”, ampliadas, e o risco de alguém ser vitima de tal pressão são aumentativas, especialmente os envolvidos em cargos de liderança. Infelizmente essa violência perversa cada vez mais atinge as igrejas.

METODOLOGIA: os moralmente perversos utilizam as mais variadas técnicas: os subentendidos, alusões malévolas, a mentira, humilhações. Por meio de palavras aparentemente inofensivas, alusões, sugestões ou não-ditos, é efetivamente possível desequilibrar uma pessoa ou até destruí-la.

1ª) A primeira fase do assédio consiste em DESESTABILIZAR a vítima. É toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se, sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade, ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa. Em seguida esses ataques vão se multiplicando e a vítima é seguidamente acuada, posta em situação de inferioridade, submetida a manobras hostis e degradantes durante um período maior. É a repetição dos vexames, das humilhações, sem qualquer esforço no sentido de abrandá-las, que torna o fenômeno destruidor. Assim acossada, a pessoa não consegue manter o seu potencial. Ela é estressada, crivada de críticas e censuras, para que se sinta seguidamente sem saber de que modo agir.

2ª) A segunda fase do assédio consiste em DESQUALIFICAR a vítima. Subentendidos, alusões desestabilizantes ou malévolas, observações desabonadoras. Pode-se assim levantar progressivamente a dúvida sobre a idoneidade, a honra, a competência, pondo em questão tudo que ele faz ou diz.

3ª) A terceira fase do assédio consiste em DESACREDITAR a vitima. Para pôr o outro para baixo, é ridicularizado, humilhado e coberto de sarcasmo até que perca toda a autoconfiança. Geralmente usa-se a calúnia, a mentira, tudo de modo que a vítima perceba o que se passa, sem que possa, no entanto, defender-se.

A VITIMOLOGIA – uma pessoa que tenha sofrido uma agressão psíquica como a do assédio moral é realmente uma vítima, pois seu psiquismo é alterado de maneira mais ou menos duradoura.

CONSEQUÊNCIAS: As consequências “emocionais” e “espirituais” desse estado de coisas para uma igreja não devem ser negligenciadas, já que a deterioração do ambiente provoca uma diminuição importante da eficácia ou do rendimento do grupo.

A IMPUNIDADE: O que tem contribuído para o crescimento dessa prática no seio da igreja é, sem dúvida nenhuma, a certeza da impunidade. Se na justiça comum isso já vem sendo tratado como crime (com pena que vai de indenização por danos morais e até prisão), na igreja não se trata nem como pecado. O assédio moral está totalmente liberado. Isso é desmoralizante, para não dizer, uma vergonha. Está na hora de combatermos esse mal, e com coragem, fazermos justiça, afinal, segundo Jesus “a nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus”. Os sindicatos e organismos que atuam em defesa de trabalhadores desenvolvem campanhas para informar o que é o assédio moral, como ele ocorre, as formas de combatê-lo etc. No entanto, vimos identificando no meio evangélico certas resistências ao combate desse fenômeno, representada pela ausência de reflexão crítica dos seus membros, do corporativismo, do compromisso com as amizades, não com a verdade; com as conveniências, não com as evidências. Daqueles que escolhem o silêncio da covardia em detrimento ao grito da coragem. Preferem o distanciamento, em vez do posicionamento.

As Igrejas deveriam ficar atentas ao problema e combater biblicamente todas as formas de assédio moral que possam atingir os seus membros. Respeito é bom, e todo mundo gosta.

Rev. Derli Machado






sexta-feira, 29 de abril de 2011

O TRABALHO É INVENÇÃO DO NOSSO DEUS


"Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do
trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem." Sl 128.1,2.
Creio que você já ouviu a seguinte expressão: “Se soubesse quem inventou o trabalho, mandaria matar.” Você mandaria matar Deus? Pois, o trabalho é criação de Deus. Somente os preguiçosos não veem no trabalho uma fonte de bênçãos para suas vidas, e não encontram nele prazer.
As Escrituras Sagradas nos ensinam que o Senhor Deus, após criá-lo, colocou o homem no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo (Gn 2.15). Desde a sua criação, Deus deu ao homem a incumbência de ser o zelador e o agricultor do jardim do Éden. Este trabalho era prazeroso, pois a terra não produzia cardos e abrolhos. Quando pecou, desobedecendo à ordem que Deus lhe dera, o homem, como consequência de seu pecado, passou a obter arduamente o sustento durante os dias de sua vida, à custa de muita fadiga e suor (Gn 3.17-19). O trabalho não é uma maldição para o homem. Ele é bênção de Deus para a vida do homem. Apesar da canseira e sacrifício, o trabalho é dado por Deus, e, por meio dele, o homem obtém as coisas de que precisa para sua sobrevivência.
Além dos benefícios que proporciona, o trabalho dar ao homem também o privilégio de poder ajudar seu próximo e contribuir para a expansão do Reino de Deus, por via da igreja do Senhor Jesus em toda a terra. Trabalhando honestamente, teremos o necessário para nossa manutenção e ainda poderemos socorrer os necessitados. É uma bênção poder ajudar quem precisa. Também teremos o privilégio de, com nossos dízimos e ofertas, dar à a igreja os meios para realizar a missão que Deus lhe confiou. Grande privilégio os crentes em Jesus desfrutam em entregar os dízimos e as ofertas na Casa de Deus. O Senhor nos deu a bênção do trabalho e, pelos dízimos e ofertas, gratidão e louvor a Deus pelo que Ele tem feito por nós, no plano material.
Ademais, podemos perceber que o trabalho é dado com a finalidade de testemunharmos nossa fé e glorificarmos a Deus no que fazemos. Trabalho não é apenas o meio correto de ganhar dinheiro, mas a oportunidade de evangelizarmos quem está próximo de nós. Quantas oportunidades temos de evangelizar os colegas de trabalho, os fornecedores, os clientes e até os patrões. Pessoas que precisam da salvação e Deus nos colocou ao lado delas para pregarmos o Evangelho. Por nosso serviço bem executado, glorificamos o nome de Deus, pois não fazemos só por obrigação, mas como para o Senhor. Tanto os empregados quanto os patrões devem honrar a Deus mediante uma conduta correta. Em Éfesios 6.5-9, o apóstolo Paulo instrui os servos e os senhores no modo de proceder que glorifica a Deus.
Que o Senhor derrame sobre sua vida muita graça e sabedoria para que por seu trabalho você obtenha o pão de cada dia, possa acudir ao necessitado; entregar com alegria e fidelidade seus dízimos e ofertas; pregar o evangelho para aqueles que estão à sua volta e glorificar a Deus naquilo que fizer. Em vez de reclamar e murmurar do trabalho, agradeça a Deus por Ele lhe ter concedido a bênção do trabalho.
Seja, pois, um trabalhador exemplar e glorifique a Deus por intermédio de sua atividade profissional.

terça-feira, 26 de abril de 2011

CONFERÊNCIA - SALVADOR-BA

Nos dias 28 e 29/05/11, terei o privilégio de ministrar a Palavra do Senhor na Igreja Presbiteriana da Liberdade, em Salvador BA, pastoreada pelo grande amigo e colega Rev. Edgar. Caso você esteja na capital Baiana neste período será uma grande oportunidade para aquele abraço fraterno. Conto com suas orações.


Informações no folder abaixo.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

A RESSURREIÇÃO FUNDAMENTO DA NOSSA FÉ

Se Cristo não ressuscitou vã seria a nossa fé. A ressurreição de Cristo é seu grito de triunfo sobre a morte. É a prova cabal de que sua morte foi eficaz, seu sacrifício vicário foi perfeito e a porta da esperança está aberta para nós. Não adoramos o Cristo preso na cruz nem o Cristo vencido pela morte. Jesus ressuscitou. Ele está à destra de Deus, intercedendo por nós e de onde voltará com grande poder e glória.

Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Sua morte e ressurreição não foram um acidente, mas uma prova do grande amor de Deus. Ele não morreu como um mártir, o Pai o entregou e ele voluntariamente se deu. Sua morte foi pública e sua ressurreição confirmada por várias testemunhas. Nossa fé não está fundamentada num mito. O alicerce da nossa esperança não está numa lenda. Os céticos tentam desesperadamente negar essa verdade incontroversa. Alguns dizem que Jesus não chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio na cruz. Outros afirmam que os discípulos roubaram o corpo de Cristo. Ainda outros aventam a hipótese de que as mulheres foram ao túmulo errado e divulgaram a notícia de que a sepultura ficou aberta. As trevas do engano, entretanto, não podem prevalecer contra a luz da verdade. Jesus está vivo. A realidade de sua ressurreição mudou a vida daqueles discípulos pusilânimes. Dominados pela convicção da vitória de Cristo sobre a morte, eles tornaram-se homens ousados e enfrentaram com galhardia as perseguições, os açoites, as prisões e o martírio.

Os gregos tinham uma falsa compreensão a respeito da ressurreição. Eles consideravam a matéria má e o corpo como mera prisão da alma, por isso não aceitavam a ressurreição do corpo. Paulo combateu com eloquência tal erro, mediante o argumento de que se não há ressurreição do corpo, então “Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou é vã nossa pregação e a nossa fé”. Se Cristo não ressuscitou somos falsas e inúteis testemunhas de Deus. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos nos nossos pecados. Se Cristo não ressuscitou os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos. A ressurreição de Cristo é o fundamento que mantém o edifício do cristianismo de pé. À luz do túmulo vazio de Cristo, a igreja nasceu. Porque Cristo ressuscitou, a morte não tem a última palavra. Porque Cristo ressuscitou o túmulo gelado não é nosso destino final. Caminhamos não para um ocaso lúgubre, mas para uma manhã radiosa de imortalidade e gozo eterno.

Cristo levantou-se da morte como primícias dos que dormem. Ele abriu o caminho e após Ele seguiremos. Como morremos em Adão, seremos vivificados em Cristo. Quando ele vier em sua majestade e gló ria, os mortos ouvirão dos túmulos a sua voz e sairão, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Ao suplantar a morte, Ele tirou o aguilhão da morte e matou a morte com sua morte, triunfantemente na ressurreição. Sua ressurreição é a garantia da nossa ressurreição. À semelhança dEle, teremos, também, um corpo de glória. Nosso corpo será imortal, incorruptível, poderoso, glorioso, espiritual e celestial. Vamos brilhar como as estrelas no firmamento e como o sol no seu fulgor. Todos os que lavaram suas vestiduras no sangue do Cordeiro, caminhamos, portanto, não para um horizonte obscuro, mas para um céu de glória, onde estaremos com Cristo eternamente e com ele reinaremos para sempre!

Cristo ressuscitou e vivo está, Ele é a nossa Páscoa para você e sua família.


VOCÊ É SERVO?

Servo não é um título que se ganha, mas sim um estilo de vida de entrega total como Jesus ensinou (Mt 20:28).

Algo que precisamos saber é que, em diferentes proporções, Deus chamou a todas as pessoas para o serviço em sua obra. No entanto, muitas vezes a nossa falta de conhecimento e limitação pessoal faz que nos sintamos impossibilitados de nos envolver na obra do Senhor.

A principal razão pela qual deveríamos servir ao Senhor se resume nesta frase: "Quero servi-Lo porque o amo". Em II Coríntios 5:14, Paulo diz: "O amor de Cristo nos constrange". Paulo disse que se sentia obrigado, forçado, a contar as boas novas de Jesus por causa do amor que ele tinha recebido do Senhor. Em Romanos 1:14, Paulo diz: "Sou devedor". Ele se via como um devedor de amor. Ele reconhecia que tudo que Deus havia feito por nós por meio de Jesus era por amor (João 3:16). Quando sentimos o amor de Deus sendo derramado na nossa vida, o nosso desejo natural é dar-Lhe alguma coisa em troca. Reconhecemos, porém, que tudo o que podemos oferecer é insignificante em relação ao que Ele nos deu, entretanto devemos entregar o melhor de nós. O que de melhor poderíamos oferecer a Deus? Nossa vida, nossos talentos, nosso tempo, nossas energias e capacidades.

“Senhor, em que te posso servir?". Este deve ser o clamor do nosso coração. As pessoas, que nunca fizeram esta pergunta, obviamente precisam ter uma experiência mais profunda com Deus, ou senão quem sabe, esteja em falta o "fogo do amor" em seu coração. Toda pessoa quando está apaixonada se preocupa em saber qual é a melhor maneira de servir a seu amado, assim deve ser a nossa atitude para com Deus.

O livro de Êxodo 21 fala sobre as leis em relação aos servos. Os versículos 5 e 6 falam do servo, que, após servir a seu senhor por seis anos e no sétimo obter a liberdade, decide ficar definitivamente com seu senhor, porque o amava, não por obrigação, nem por melhor pagamento, mas unicamente por amor a seu senhor.

Ele não queria viver em outra casa nem servir a outro senhor. A partir de então, era feita uma marca em sua orelha (do servo), que o identificava como um escravo por amor perante todos. Com certeza, este escravo era grato com o tratamento recebido de seu senhor. No sentido mais literal, ele daria a própria vida pelo seu senhor. Era um escravo por amor.

Esta deveria ser a nossa resposta ao nosso Senhor amoroso, bondoso e misericordioso! Ele entregou seu filho para morrer por nós, derramando seu sangue, perdoando nossos pecados, dando-nos salvação eterna e vida abundante. Também nos trouxe cura e libertação, dando-nos forças renovadas para seguirmos adiante. A pergunta que deveríamos fazer é esta: "Como não servir a Deus? É impossível! Tenho que servi-Lo! Seu amor me constrange, força-me a servi-Lo e farei tudo por amor".

Então o que poderíamos renunciar para servir a Deus? Nossos gostos pessoais, nosso lugar cômodo, nossas horas de sono, nossos passeios, horas de lazer e outras coisas que não sejam obrigações diárias.

Que o Senhor nos dê um coração de servo tão somente por amor, a fim podermos trabalhar com alegria para a expansão de Seu Reino na terra.

Deus o abençoe!

terça-feira, 12 de abril de 2011

MENSAGEM EM AUDIO - AVANÇANDO PARA O ALVO


Disponibilizo para os visitantes a mensagem que preguei na IPN, domingo, 10/04/11. Não podemos perder o nosso foco, que é ter uma vida de conformidade com Cristo. Espero que você seja edificado. A gravação não é profissional, porém compreensível. Click no link e faça o download http://www.esnips.com/doc/946318e5-ac6d-427e-9533-84804be5c56e/Avan%EF%BF%BDando-para-o-alvo---Filipenses-3.12-16

sexta-feira, 8 de abril de 2011

QUEM ROUBOU MEU TEMPO!

Não tenho tempo! Esta é a expressão mais ouvida em nossos dias. Parece-nos que este século é marcado pela falta de tempo. Onde foram parar as 24 horas do dia? Correria, ativismo, informação. Tudo muito rápido e, ao mesmo tempo, e temos dificuldade em aproveitar bem o nosso tempo.

Além de utilizar palavras de afirmação, presentes e atos de serviço, Deus comunica seu amor para conosco, dedicando tempo com excelência. Ele é um Deus de relacionamento e tem prazer em estar conosco, Ele nunca está ocupado para nós. Assim, da mesma forma, devemos comunicar nosso amor, dedicando tempo a Deus e ao próximo.

Olhando as Sagradas Escrituras, encontramos homens e mulheres que dedicaram tempo ao Senhor. Falava o Senhor a Moisés face a face (Êxodo 33.11), Noé andava com Deus (Gênesis 6.9b), Abraão foi chamado amigo de Deus (Tiago 2.23), o salmista suspira por Deus, como a corça suspira pelas correntes das águas, manifestando sede da presença do Deus Vivo (Salmo 42.1-2), Maria sentou-se aos pés de Jesus, para apenas ouvir seus ensinamentos (Lucas 10.38). Estes e muitos outros exemplos nos desafiam a ter tempo com Deus. Jesus ensinou a nos retirarmos ao nosso quarto e, à porta fechada, termos tempo com nosso Pai celestial em oração (Mateus 6.6.). Não deixe que o ladrão do tempo roube seu tempo com Deus, Ele deve ocupar o primeiro lugar em sua vida.

Precisamos dedicar tempo às pessoas, isto é um grande desafio! A nossa família priorizar as pessoas em vez de programas (televisão, jornais, tarefas e outras coisas). No trabalho e na escola, olhar mais as pessoas pelo que são, do que pelas tarefas que executam. Na igreja, tornar o tempo em que estamos juntos exclusivo e significativo e, em nossos relacionamentos diários, com vizinhos, amigos, ou até quem não conhecemos. Dedicar atenção concentrada às pessoas com quem estamos é demonstrar que nos importamos com elas e as amamos. Precisamos aprender com o Samaritano que dedicou tempo àquele homem estranho atacado por salteadores e deixado à beira da estrada, semimorto, foi a expressão de amor que mereceu destaque na história de Jesus (Lucas 10. 25-37).

Alguém já disse que fazemos o que valorizamos. Para aquilo que nos é importante, arrumamos tempo. Então, conceda tempo a Deus e a seu próximo. Se, porventura, estamos sentindo que as pessoas não nos têm dedicado tempo, a boa notícia é que Deus se importa, Ele tem todo o tempo do mundo para nós, ele sequer cochila ou dorme (Salmo 121.3-4). Ele está disponível 24 horas. Acheguemo-nos a ele e o encontraremos.

Não deixe que nada arrebate seu tempo com Deus e com seu próximo. Peça ao Senhor sabedoria e graça para administrar bem seu tempo, investindo naquilo que o prepara para a eternidade.

Deus o abençoe!

quinta-feira, 7 de abril de 2011

HOJE, AMANHÃ, ENQUANTO EU VOAR NAS ASAS DA FÉ...

Pastor Derli é um grande amigo e servo do Deus altíssimo que tenho o privilégio de receber em nossa casa. Ele está cursando o Doutorado em Letras na UFRN. Pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana 12 de Agosto, Aracaju-SE. Sua simplicidade e simpatia muito tem nos ensinado, agradecemos a Deus pela sua vida! Ultimamente, com sua autorização, estou postando alguns dos seus escritos esperando que vocês sejam abençoados.
Esta poesia muito falou ao meu coração, espero que fale ao seu também.

Hoje, enquanto eu caminhava em direção à preocupação,

Deparei-me com algumas flores.

Elas exalavam de suas pétalas um perfumado e colorido convite à reflexão.

Do silêncio de suas estrondosas exuberâncias eu pude ouvir:
Por que não te aquietas?

Olhe bem pra nós! Não trabalhamos, nem fiamos...

Contudo, não deixamos de crescer, porque o Criador nos sustenta.

Hoje, quando eu corria em direção à ansiedade,

Fui cercado por um bando de pássaros.

Eles liberavam de suas asas um alegre e saltitante convite à tranquilidade.

Do barulho de suas mágicas acrobacias era possível escutar:

Por que não te libertas?

Mire-se no nosso exemplo! Não semeamos, nem colhemos...

No entanto, o Criador nos alimenta.

Hoje, amanhã, enquanto eu voar nas asas da ...

"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6,7).

Rev. Derli Machado